quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cacau

Suspiros de prazer e açucar
em doces sonhos. Lisergicos e tortos.
Amores reais, leais... carnais.
Necessidade das coisas que se pode gostar.

As notícias lhe atormentam,
não a deixam dormir
Mentiras de outras pessoas
Que não a deixam mentir.

"A bolsa de Nova York Subiu."
é a Manchete do jornal
Não mais importa o que ouviu
tudo soa tão banal.

Amor por pouca coisa
Amor por coisa nenhuma
Olhando os pingos na janela, ela
Balbucia: "Eu amo a chuva"

Seus gestos, seus gostos.
Afetos sigenlos,
Discretos,
Desgostos.

"Odeio música Gospel"
Grita e cospe pro céu.
Limpa assim seus belos olhos
Castanhos, cor de mel.

Minha amiga de tocantins
Me xinga... mas me faz muito feliz
Me atura nas noites depressivas
e me aguenta nas crises de euforia

Reclama:
"O Rafael ta pedindo muito de mim"
Mas entende, sabe que eu sou assim.
Sempre se desculpa, mesmo quando eu não quero.
Sempre vai embora, mas mesmo assim eu espero.

Nos conhecemos por acaso
devido a um caso um tanto longo
nos gostamos por descaso
e eu a amo feito tonto.

Lhe ofereço minha amizade
Que é o que tenho de valor
Sem nunca te ver, sinto saudade
e um pouco de ciumes
Mas assim é o amor
essa faca de dois gumes

Se por um lado te quero bem.
Pelo outro... te quero também.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Toque.

Uma nova idade chegou
repleta de inovações,
realidades aumentadas
entorno de falsas concepções.

Adultos bitolados,
Jovens adulterados,
bolando para si mesmos
Pseudo-revoluções.

São todos pobres diabos
com seu ego em pedaços
alternando em emoções.

Sem rumo, sem tato e sem faro.
Com sua lógica baseada em tolas conexões,
comparações desnecessárias
e ideologias pré-formadas.

Não são mais nem menos que outros.
Cheios de vícios e virtudes,
Vamos todos pro mesmo lugar.