segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cuspido poético... pode?

Eu não sei me arrepender.
Isso, nunca me ensinaram,
um dia talvez tentaram...
Mas não souberam como fazer.

Não devo culpar ninguém,
meus erros são só meus...
Cabe a mim aprender,
cabe a mim corrigir.
Aprender a ir e vir.
Se necessário retroceder...
Não confundir com os teus.
E não os repetir também.

Não afeta somente a mim,
Mas a todos que me cercam.
Ninguém deve chorar
Pelo erro dos que pecam.
E ninguém há de reclamar
Quando eu não disser sim.
Pois se assim tem que ser...
Será para sempre assim.

Pecados tão mortais,
dos quais não sei a razão,
a cada dia mais e mais.
Dilaceram meu coração...

Os poetas se contorcem em seus túmulos.
Desculpas peço aos grandes mestres
Mas só sei me expressar assim,
sem rimas ou afins,
sem pontos ou margens.
Só com erros e miragens
vou escrevendo o que há em mim...

Estar perdido não é pior parte.
O pior é fazer de disso
a mais tosca e bela arte...

sábado, 3 de julho de 2010

Subjetividade adjacente

Aquilo que não se vê...
Nos vem na mente endurecida,
entrevados em pensamentos toscos,
Tosquiando sublimações da vida.

Sublime o mundo dos mortais...
mudando a todo momento,
comentários secos, ocos...
de uma vida esquecida no tempo.

De tudo aquilo que se lê...
Pouco lendo que se aprende,
prendendo conhecimentos tortos,
arremessando cimento à sua frente.

Constrói em tua mente...
uma casa sem colunas,
feita de teus pensamentos,
Amor e paz sutilmente...

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No vento voam plumas...
Pelo mundo correm os ventos,
Tudo segue suavemente...
Todos cobertos por brumas...